Fotografia de Carlos Mesquita Uma das razões que ajudam a perceber porque é que da presença de Raul Brandão em Guimarães não resultou uma clara apropriação do seu nome e da sua obra como património vimaranense, decorre da ideia de que o escritor pouco terá escrito sobre a cidade que adoptou como sua, que parece ignorar que a intriga das obras maiores da sua produção ficcional de Raul Brandão, A Farsa e Húmus , decorre nas ruas e praças de Guimarães. A Vila de Raul Brandão é triste, encardida, pobre, enegrecida, espectral, onde a humid…
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