Ao mesmo Matos, queixando-se dos rigores da sua Olaia. Para que chamas falsa, e fementida À bela Olaia, Matos embusteiro? Hás-de querer à força ser primeiro, Se ela vê que não tens modo de vida! Como há- de ela gostar de ser querida, Se tu ora pastor, ora barqueiro, De poeta, escrivão e cavaleiro Fazes uma mixórdia confundida? Nada, amigo; se queres que ela caia, Não lhe mandes miminhos de poeta, Dá-lhe o manto, o sapato, a meia, a saia: Este é de amor a escola mais discreta; E assim escusas de ir a…
Redes