Ao folhear o jornal A Oliveira , vimaranense, como o título deixa perceber, e de curta vida (apenas se publicaram 18 números, entre Abril e Julho de 1860), encontrei algumas pérolas. Entre elas, uns versos com mote e glosa que são um claro exemplo de quando o amor se transforma em ódio e a pena deixa de escrever com as tintas do coração, para se molhar no fígado em bílis. Dava uma canção. Um fado de coração partido. Ponham-lhe música. MOTE Saudades te persi gam , Mal de amores te maltrate , Mau fogo de amor te queime, Mal…
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