Em 1902, a pacatez vimaranense foi agitada por uma publicação entitulada, o Burgo Podre , que dois jovens vimaranenses, Eduardo de Almeida, que escrevia os textos em prosa, e Alfredo Pimenta, que escrevia em verso, tinham trazido de Coimbra no fundo das malas . Os textos saíam anónimos. Pimenta escreveria mais tarde que eram dezasseis página tremendas, irreverentes, sacrílegas com que nos propúnhamos dinamitar o burgo, purificar o Céu, e alimpar as almas, e lavar os corpos dos nossos conterrâneos . O primeiro número (apenas se publ…
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