As indústrias vimaranenses em 1899 (2)

As indústrias vimaranenses em 1899 (2)

António Amaro das Neves - novembro 09, 2017

Expositor da firma Costa, Lerdeira & C.ª, fábrica a vapor de pentes e artigos de celulóide, na Exposição Industrial de Guimarães de 1923. Esta fábrica foi fundada em 1900, não havendo registo da fábrica dos irmãos Dias de Castro nas exposições industriais de Guimarães. [ continua daqui ] A segunda parte (que publicamos agora) e a terceira parte (que publicaremos a seguir) das cartas do Minho do Monsenhor Silvano de Almeida são exclusivamente dedicadas à Fábrica de Pentes a Vapor da Madroa, dos irmãos José e Francisco Dias de Castr…

As indústrias vimaranenses em 1899 (1)

As indústrias vimaranenses em 1899 (1)

António Amaro das Neves - novembro 08, 2017

Fábrica de Tecidos a Vapor do Castanheiro (fotografia da Exposição Industrial de Guimarães de 1908) Em 1899, o Padre Almeida Silvano visitou o Minho e, em vários artigos que foram publicados no periódico vimaranenses O Progresso , descreveu as indústrias de Braga e de Guimarães. Para fazer o retrato da actividade industrial de Braga não chegou a precisar de duas linhas, despachando-o em duas penadas: “a principal e quase única indústria de Braga é a chapelaria ; vem já de há muito tempo”. Deteve-se detalhadamente nas indústrias vimaranen…

Tolerância zero?

Tolerância zero?

António Amaro das Neves - novembro 08, 2017

Enquanto isso... Há quem, como a senhora na fotografia que vai aí acima, para atravessar a fronteira que delimita a redoma que protege e separa a cidade-monumento da cidade-comum, tenha que fazer gincana entre automóveis estacionados em cima de passadeira, em zona marcada com linha amarela junto ao passeio, em primeira, segunda e, muitas vezes, em terceira fila, com tantos lugares para estacionar ali perto, como verifiquei agora mesmo (a fotografia é de... agora mesmo). Será preciso acontecer uma desgraça para que, quem de direito, assu…

História (breve) duma palmeira.

História (breve) duma palmeira.

António Amaro das Neves - novembro 07, 2017

Era uma vez  um quarteirão coberto de árvores, n uma cidade muito antiga chamada Guimarães. Um dia, entrou nele uma lagarta amarela, que tragou as árvores… … e destapou uma palmeira… … que a lagarta amarela… … já abocanhou. FIM (até ver)

Sobre a "Servidão de Vassoura"

Sobre a "Servidão de Vassoura"

António Amaro das Neves - novembro 06, 2017

D. João V A origem da tradição da “servidão da vassoura” de Barcelos a Guimarães uma história ainda mal contada, sobre a qual já muito escrevemos aqui . Na revista Ilustração , publicada pela Aillaud, na sua edição da primeira quinzena de Agosto de   1935,encontrámos um texto que toma as dores das gentes barcelenses. O texto contém algumas incorrecções (desde logo, uma das duas freguesias que terão sido entregues a Guimarães para remissão da servidão pelo concelho de Barcelos, que teria deixado de ser cumprida por vereadores da sua Câmara…

Como uma viola e um pandeiro (mais um cornetim) num enterro

Como uma viola e um pandeiro (mais um cornetim) num enterro

António Amaro das Neves - novembro 06, 2017

Como o prometido, aqui ficam as imagens colhidas num périplo virtual pelas portas dos parques de estacionamento cobertos de Guimarães, feito com recurso ao Street View da Google. Quando o carro que recolheu as imagens por onde agora podemos "passear" percorreu as ruas da cidade, todos os parques cobertos estavam sinalizados como livres, ou seja, tinham lugares de aparcamento disponíveis. Isto visto, continua sem se perceber porque é que num concelho com tantas carências, nomeadamente em termos de mobilidade em transporte público, se…

Como uma viola (mais um pandeiro) num enterro

Como uma viola (mais um pandeiro) num enterro

António Amaro das Neves - novembro 05, 2017

Em Março deste ano, na tentativa perceber aquilo que ia ouvindo com muita insistência (que na cidade de Guimarães havia tanta necessidade de lugares para estacionamento que remediá-la era a prioridade da autarquia — e também da principal força da oposição), dei uma volta pelos parques de estacionamento da cidade e tornei público o que vi , que apenas confirmou o que já sabia: que em Guimarães fazem tanta falta mais lugares para estacionar como violas a acompanhar enterros . Na altura, houve quem procurasse apoucar o que escrevi, apelidan…

História trágica dum cevado, por Alfredo Guimarães

História trágica dum cevado, por Alfredo Guimarães

António Amaro das Neves - novembro 05, 2017

Fotografia de António Carrapato (Público) Ainda jovem, Alfredo Guimarães publicou em jornais e revistas diversos textos com intenções literárias em que tratava, as mais das vezes, de questões do quotidiano e das tradições populares que ainda sobrevivam no início do século XX. Assim eram as Cartas ao Vento que publicou no jornal republicano Alvorada , de Guimarães. No texto que agora se publica, conta-se a história triste das últimas horas de um porco que veio da aldeia para ser vendido no Campo da Feira e acabar sangrado na casa de uma…

O culto republicano das árvores

O culto republicano das árvores

António Amaro das Neves - novembro 04, 2017

Entre os valores que o republicanismo português cultivava, mesmo antes da implantação da República, contava-se o culto da árvore. Depois e 1910, sucederam-se as iniciativas de carácter cívico e pedagógico com propósitos de propagação, defesa e culto da árvore , de que se destacava a celebração de Festa Nacional da Árvore. O ano áureo destas celebrações aconteceu em 1913. Em Guimarães, o programa da festa incluiu um cortejo em que participaram os alunos das escolas, colégios e asilos da cidade, professores, Câmara, autoridades, jornais …

Memórias da cidade verde

Memórias da cidade verde

António Amaro das Neves - novembro 04, 2017

Vista parcial do quarteirão Caldeiroa-Camões, antes do início das obras. A mesma vista, por agora.