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A exploração da vertente europeia da nossa cultura implica a necessidade de se afirmarem e valorizarem produções culturais que, com algum nível de ancoragem em Guimarães, tenham extravasado os limites locais e adquirido dimensão universal. A escolha das figuras-chave que podem assumir protagonismo na CEC deverá ser feita com base em dois critérios cumulativos: projecção nacional e europeia e vinculação a Guimarães. Aparentemente, a procura seria problemática. Só aparentemente, porque não será muito difícil encontrar, em diferentes áreas da arte e da cultura, figuras cujo perfil se ajusta ao que se pretende. Eis os exemplos que me parecem mais óbvios:
No campo da escrita: Raul Brandão. Autor da transição do século XIX para o século XX, é incontornável na história literatura portuguesa, tendo-nos legado uma obra rica e marcante. Nasceu no Porto. Viveu em Guimarães, onde está sepultado e onde se guarda o seu espólio literário. 2012 poderá ser um ensejo para divulgar a sua obra, promovendo o estudo e a difusão da sua obra, nomeadamente por via da edição da sua obra completa e da sua tradução para outras línguas.
Nas artes plásticas: José de Guimarães. Provavelmente o artista português com maior projecção internacional. Nasceu em Guimarães e tomou da sua terra o nome com o qual se deu a conhecer ao mundo. Está associado, desde o início, à ideia da Capital Europeia da Cultura em Guimarães.
Nas artes de palco: Gil Vicente. É o primeiro e o mais notável dramaturgo português. A sua associação a Guimarães tem a ver com a forte tradição segundo a qual terá nascido aqui.
Nas ciências: Francisco Martins Sarmento. Este arqueólogo é, inquestionavelmente, uma das figuras mais proeminentes da cultura portuguesa de finais do século XIX. As suas pesquisas arqueológicas tiveram grande ressonância na Europa do seu tempo, sendo geralmente colocado a par de figuras como Heinrich Schliemann, Virchow ou Émile Cartailhac.
Acredito que numa CEC com abertura para o mundo, mas ancorada em Guimarães e nas suas raízes culturais, estes nomes ocuparão os lugares que são seus por direito próprio.
A exploração da vertente europeia da nossa cultura implica a necessidade de se afirmarem e valorizarem produções culturais que, com algum nível de ancoragem em Guimarães, tenham extravasado os limites locais e adquirido dimensão universal. A escolha das figuras-chave que podem assumir protagonismo na CEC deverá ser feita com base em dois critérios cumulativos: projecção nacional e europeia e vinculação a Guimarães. Aparentemente, a procura seria problemática. Só aparentemente, porque não será muito difícil encontrar, em diferentes áreas da arte e da cultura, figuras cujo perfil se ajusta ao que se pretende. Eis os exemplos que me parecem mais óbvios:
No campo da escrita: Raul Brandão. Autor da transição do século XIX para o século XX, é incontornável na história literatura portuguesa, tendo-nos legado uma obra rica e marcante. Nasceu no Porto. Viveu em Guimarães, onde está sepultado e onde se guarda o seu espólio literário. 2012 poderá ser um ensejo para divulgar a sua obra, promovendo o estudo e a difusão da sua obra, nomeadamente por via da edição da sua obra completa e da sua tradução para outras línguas.
Nas artes plásticas: José de Guimarães. Provavelmente o artista português com maior projecção internacional. Nasceu em Guimarães e tomou da sua terra o nome com o qual se deu a conhecer ao mundo. Está associado, desde o início, à ideia da Capital Europeia da Cultura em Guimarães.
Nas artes de palco: Gil Vicente. É o primeiro e o mais notável dramaturgo português. A sua associação a Guimarães tem a ver com a forte tradição segundo a qual terá nascido aqui.
Nas ciências: Francisco Martins Sarmento. Este arqueólogo é, inquestionavelmente, uma das figuras mais proeminentes da cultura portuguesa de finais do século XIX. As suas pesquisas arqueológicas tiveram grande ressonância na Europa do seu tempo, sendo geralmente colocado a par de figuras como Heinrich Schliemann, Virchow ou Émile Cartailhac.
Acredito que numa CEC com abertura para o mundo, mas ancorada em Guimarães e nas suas raízes culturais, estes nomes ocuparão os lugares que são seus por direito próprio.
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