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Na abordagem aos desafios de 2012, devemos começar por pôr os pés bem assentes no chão e ter clara percepção dos limites da realidade cultural nos dias que correm. É certo que, à sua dimensão, Guimarães tem, no quadro regional e nacional, uma projecção cultural interessante. Mas é possível que a imagem projectada supere a realidade a partir da qual se projecta. Até aqui, Guimarães não tem sido uma cidade particularmente rica em acontecimentos culturais de grande dimensão, nem se tem distinguido especialmente enquanto centro de produção de obras culturais e artísticas de qualidade e dimensão internacionais. Não tem sido, mas tem, inevitavelmente, que passar a ser, aproveitando uma oportunidade única e, porventura, irrepetível, cujo horizonte não se pode encerrar em 2012. Porque, como várias vezes ouvimos a Robert Scott, será em 2020, quando olharmos para o que de perene ficou da CEC, que poderemos avaliar a dimensão do sucesso ou do insucesso de 2012.
A CEC deve mexer com a cidade e com as suas gentes. Deve utilizar e potenciar, activamente, a reconhecida capacidade de mobilização dos vimaranenses para empreendimentos colectivos. Fará todo o sentido estimular o envolvimento cívico, nomeadamente através da criação de grupos de discussão sobre temáticas culturais susceptíveis de serem trabalhadas e desenvolvidas no contexto da CEC. Este será um processo que permitirá enriquecer o projecto, ganhar para ele a população e assegurar meios para a elevação cultural dos cidadãos.
Para muitos, pela falta de oportunidades de trabalho e de crescimento, Guimarães tem estado cercada por muros demasiados estreitos. Não faltam hoje, fora de Guimarães, exemplos de vimaranenses, muitos deles jovens, que vão dando cartas em diferentes territórios criativos, da música à dança, do teatro às artes plásticas, ao cinema ou às novas tecnologias. A CEC deve criar condições para os chamar. Todos devem ser convocados. E não apenas os que estão fora: a CEC deve apostar em dar meios para a valorização e para o crescimento do mais valioso património que Guimarães possui, as suas gentes. Por aqui, podendo faltar oportunidades, não faltam talentos. Dêem-se condições para que cresçam. Dêem-se asas a quem é capaz de voar.
Na abordagem aos desafios de 2012, devemos começar por pôr os pés bem assentes no chão e ter clara percepção dos limites da realidade cultural nos dias que correm. É certo que, à sua dimensão, Guimarães tem, no quadro regional e nacional, uma projecção cultural interessante. Mas é possível que a imagem projectada supere a realidade a partir da qual se projecta. Até aqui, Guimarães não tem sido uma cidade particularmente rica em acontecimentos culturais de grande dimensão, nem se tem distinguido especialmente enquanto centro de produção de obras culturais e artísticas de qualidade e dimensão internacionais. Não tem sido, mas tem, inevitavelmente, que passar a ser, aproveitando uma oportunidade única e, porventura, irrepetível, cujo horizonte não se pode encerrar em 2012. Porque, como várias vezes ouvimos a Robert Scott, será em 2020, quando olharmos para o que de perene ficou da CEC, que poderemos avaliar a dimensão do sucesso ou do insucesso de 2012.
A CEC deve mexer com a cidade e com as suas gentes. Deve utilizar e potenciar, activamente, a reconhecida capacidade de mobilização dos vimaranenses para empreendimentos colectivos. Fará todo o sentido estimular o envolvimento cívico, nomeadamente através da criação de grupos de discussão sobre temáticas culturais susceptíveis de serem trabalhadas e desenvolvidas no contexto da CEC. Este será um processo que permitirá enriquecer o projecto, ganhar para ele a população e assegurar meios para a elevação cultural dos cidadãos.
Para muitos, pela falta de oportunidades de trabalho e de crescimento, Guimarães tem estado cercada por muros demasiados estreitos. Não faltam hoje, fora de Guimarães, exemplos de vimaranenses, muitos deles jovens, que vão dando cartas em diferentes territórios criativos, da música à dança, do teatro às artes plásticas, ao cinema ou às novas tecnologias. A CEC deve criar condições para os chamar. Todos devem ser convocados. E não apenas os que estão fora: a CEC deve apostar em dar meios para a valorização e para o crescimento do mais valioso património que Guimarães possui, as suas gentes. Por aqui, podendo faltar oportunidades, não faltam talentos. Dêem-se condições para que cresçam. Dêem-se asas a quem é capaz de voar.
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