O processo de apropriação viseense da figura de D. Afonso Henriques, como resultado tardio da tese de Almeida Fernandes que afirma que o rei fundador nasceu naquela cidade, terá como ponto mais alto o Congresso Internacional “Afonso Henriques 900 anos depois”, cujo programa definitivo já foi divulgado, e que apresenta algumas similitudes com o do II Congresso Histórico de Guimarães, dedicado a D. Afonso Henriques, realizado em 1996. Tratou-se de um encontro científico de grande dimensão, que contou com mais de centena e meia de comunicações e com a participação de figuras centrais dos estudos medievais portugueses, como Oliveira Marques ou José Mattoso, com Baquero Moreno como presidente da Comissão Científica e Freitas do Amaral como impulsionador e Presidente da Comissão Organizadora.
O Congresso de Viseu, que decorrerá entre 16 e 19 deste mês, irá repartir-se por nove painéis e contará com quatro dezenas de comunicações, algumas das quais, pelos temas que abordam, prometem trazer novas luzes para o conhecimento da nossa Idade Média. De acordo com o programa definitivo do Congresso, poderá causar alguma estranheza o facto de nenhuma das comunicações se propor abordar a obra de A. de Almeida Fernandes que está na origem da recente vocação afonsina de Viseu. Aparentemente, também não será tratada a controvérsia sobre o nascimento de Afonso Henriques (a excepção poderá ser a exposição de Rui Fernando B. Moura, Coronel de Infantaria, com o título “D. Afonso Henriques e Viseu”).
O Congresso de Viseu, que decorrerá entre 16 e 19 deste mês, irá repartir-se por nove painéis e contará com quatro dezenas de comunicações, algumas das quais, pelos temas que abordam, prometem trazer novas luzes para o conhecimento da nossa Idade Média. De acordo com o programa definitivo do Congresso, poderá causar alguma estranheza o facto de nenhuma das comunicações se propor abordar a obra de A. de Almeida Fernandes que está na origem da recente vocação afonsina de Viseu. Aparentemente, também não será tratada a controvérsia sobre o nascimento de Afonso Henriques (a excepção poderá ser a exposição de Rui Fernando B. Moura, Coronel de Infantaria, com o título “D. Afonso Henriques e Viseu”).
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