À volta do Guimarães das "duas caras" (1)

O Guimarães

A figura que personifica Guimarães, que esteve originalmente na Casa da Alfândega (junto ao local onde está o troço de muralha em que se lê Aqui nasceu Portugal) e que hoje se encontra em cima da antiga Casa da Câmara, na Praça da Oliveira, tem sido objecto de alguma discussão e de interpretações manifestamente erróneas que temos visto reproduzidas em publicações de entidades insuspeitas. Nos próximos dias, iremos tentar perceber um pouco melhor essa figura que está na origem do epíteto das duas caras, aplicado a Guimarães e aos vimaranenses.

Começaremos por notar que o Guimarães não é filho único, uma vez que tem manifesto parentesco com um género de representações tutelares que conhecemos em outras terra, como o Basto, originalmente um guerreiro lusitano da família dos que se guardam na Sociedade Martins Sarmento, de Cabeceiras de Basto, o Porto, a estátua do soldado que se ergue junto à Casa dos 24, na Sé do Porto, ou o Lamego, da fonte do Jardim da República, na terra de que tomou o nome.

Sobre este assunto, pode-se ler o que já se escreveu aqui e aqui.


O Basto.
Fonte: aqui.

O Lamego.
Fonte: aqui.


O Porto.
Fonte: aqui.

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2 Comentários

O Basto é de Cabeceiras de Basto, se me permite a correcção. Que diria o nosso colega da blogosfera e conterrâneo do Minho, Marco Gomes que tanto se queixa dos atropelos que lhe fazem ao nome da terra?
E tem absoluta razão. Azelhice minha, confesso, que até conheço bem os três Bastos. Obrigado pela chamada de atenção. Vou já corrigir.