Ao Conde da Calheta, senhorio das casas do autor, na ocasião em que endoideceu o boticário deste fidalgo por causa de certo namoro. Eu apostei, senhor, a qual primeiro (Foi aposta entre mim e o boticário) Qual seria de nós ou preso ou vário, Se ele por ter mulher, se eu por dinheiro: Nem eu, nem ele achar melhor parceiro Foramos, inda ao espaço imaginário; Que ele perdeu a ciência de ervanário, E eu a fé em que estou de bom caseiro. Andou connosco o tempo fementido; Tirou-lhe a moça a ele um moço belo, E a m…
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