No
monte de S. Miguel, em S. Vicente de Oleiros, andou Martins Sarmento em busca de
ruínas de de “um
penedo com letras “douradas””, que “falava da presença de D.
Miguel ali”, sem se saber por que motivo. Não encontrou as tais
letras, mas a justificação para a tradição de ali terem vivido
mouros:
Tate! Subido o talude, vi logo que a muralha ainda mostrava a coroa numa grande extensão. É um muro de suporte e está toda ainda quase intacta (escondida na terra do talude, claro é) em toda a volta do norte, poente, e quase todo o sul. Do lado do poente, e perto da muralha, sobre uma laje vi metade de um moinho de mão. O Forte pouco maior diâmetro tem que Sabroso, e descobre-o perfeitamente, bem como à Citânia e quem sabe quantos parentes mais.
Oleiros,
é uma das paróquias de que não conhecemos as memórias paroquiais
de 1758.
Oleiros
Oleiros é
aldeia e paróquia do termo da vila Guimarães na comarca do mesmo
nome. O seu povo consta de 75 fogos, com 213 almas na matriz dedicada
a S. Vicente.
O
pároco é abade apresentado pela Mitra de Braga. E tem, de côngrua,
300$000 réis.
“Oleiros”,
Dicionário Geográfico de Portugal
(Memórias Paroquiais), Arquivo Nacional-Torre do Tombo,
Vol. 42, n.º
244, p. 116.
[A
seguir: São João de Airão]
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