Rua de Paio Galvão (2)

Vista do Mercado e da rua de Paio Galvão, no primeiro quartel do séc. XX. Ao fundo, à esquerda, a Escola Industrial Francisco de Holanda.

A planta da praça do Mercado de Guimarães foi desenhada pelo Engenheiro Condutor Pedro Joaquim Ferreira, sob a direcção do Conselheiro Director das Obras Públicas do Minho, Plácido António de Abreu, por incumbência da Câmara Municipal de Junho de 1858. Foi em Outubro de 1861 que a Câmara tomou posse da cerca do antigo convento de S. Domingos, para instalação do Mercado. Meses depois, já em 1862, foi decidida a demolição do que sobrava da velha Torre de S. Bento, devendo a sua pedra ser aplicada nas obras do Mercado, que começou a ser construído nesse ano. Em 1869, ainda a obra não estava acabada.

Houve projectos, nunca concretizados, de rasgar novas artérias que conduzissem à rua de Paio Galvão e ao Mercado. O Eng.º Almeida Ribeiro propôs, no seu projecto de melhoramentos da cidade de Guimarães (1863-1867), a ligação entre o mercado e o Lado Sul do Campo da Feira, atravessando pelo terreiro de S. Francisco.

Em 1889, a Comissão Municipal aprovou um projecto que previa a ligação do Largo Castelo Branco à nova praça do Mercado.

O projecto do Arquitecto Marques da Silva, que deu forma ao Mercado que, em parte, vai desaparecendo com as obras actualmente em curso, foi aprovado em 1932. As obras prolongar-se-iam por quase 20 anos. A inauguração teve lugar a 8 de Dezembro de 1951, mas não tardaria muito até que se anunciassem novas obras, referentes à construção da ala voltada a sul (confrontando com a Sociedade Martins Sarmento), que seria inaugurada durante as Festas Gualterianas de 1955.