Fotografia de Eduardo Brito
A segunda cara do Guimarães, representada sobre o ventre do guerreiro, na couraça da armadura, está na origem da tradição das duas caras, apodo aplicado a Guimarães e aos vimaranenses. Esta representação não é, no entanto, um caso único. Braga também tem o seu duas caras. Trata-se de uma imponente estátua equestre, com alguns elementos iconográficos próximos do Guimarães, que está colocada num penedo onde se teria erguido a primitiva igreja do Bom Jesus, em Braga, no lugar conhecido como o Terreiro de Moisés, naquele santuário. Neste caso, a segunda cara aparece, não na armadura, mas no escudo que está preso no braço esquerdo do cavaleiro. É obra do escultor Pedro José Luís Foi oferecida em 1819, por Luís Castro do Couto, do Pico dos Regalados. A história de São Longuinhos (Longinus), contada por Manuel Anastácio, pode ser lida aqui. A tradição associada a este santo, em Braga, foi narrada por Viale Moutinho e está aqui.
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