Raul Brandão Em 1901, no folheto “O Padre”, Raul Brandão atribui ao território um carácter simbólico que se reparte por três espaços físicos e metafóricos: o campo, lugar da “vida recolhida e severa pelo contacto com as coisas simples e imensas da natureza”, que se despreza e despovoa; a vila, “onde se intriga”; a cidade, “onde se goza”. A vila será o cenário das suas duas obras ficcionais maiores do escritor de Nespereira, A Farsa e Húmus . Jacinto Prado Coelho descreveu a vila de Raul Brandão como “uma abreviatura do mundo”, cujos ha…
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