Não morreu de pé.


Lá de onde estava, espreitava o Toural, que viu mudar várias vezes. Sobreviveu a golpes de Estado e revoluções. Viu os vimaranenses chorarem as vítimas da tragédia da Basílica e acompanhou o entusiasmo das gentes de Guimarães que nela se juntaram para reerguerem em cinco dias uma praça de touros. Contemplou as celebrações das conquistas do Vitória. Abraçou o mar de gente que celebrou a Capital Europeia da Cultura. Resistiu a tempestades e tormentas. Sobreviveu aos mandatos de muitos presidentes da Câmara. Mataram-na hoje. Vão dizer que foram ratos os que a mataram.

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