Guimarães na obra de Camilo Castelo Branco (8)

Camilo Castelo Branco

Saiu para o Norte D. Garcia. Parte dos realistas bracarenses aceitaram-no como enviado de D. Miguel, e alguns mais pataus, em Guimarães, onde ele primeiro estivera, beijaram-lhe a mão na hipótese de que fosse o rei disfarçado. Contava D. Santiago esse caso cómico e verosímil na Guimarães de há quarenta anos, onde a Idade Média, foragida do restante da Europa, exalava, numa caquexia senil, os derradeiros suspiros nos braços da colegiada e dos fidalgos do Cano.

(Camilo Castelo Branco, Maria da Fonte, 1885/6)

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