Ao mesmo jarreta do Diabo, encaixotado no
Pombal com dinheiro em barda.
Sim senhores, tem feito
maravilhas,
Vai purgando o Marquês o seu
pecado;
E na apreensão
do vulgo amaldiçoado
Todos estes trovões são
cascarrilhas:
Tiraram os Mendonças com os
Mansilhas,
Este da feitoria, o outro do
prado;
Nem o estrondoso herói já tem ao
lado
Mais que a pobre mulher, e uma
das filhas:
A santa imagem de pavor profundo
Três vezes foi borrada, insulto
aquele
Que a história nunca deu a ler
segundo:
Mas eu trocara com o Marquês a
pele,
Pois quanto dinheirinho há neste
mundo
Todo jaz no Pombal nas garras dele.
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