A Praça do Mercado (velho), por Marques da Silva

Marques da Silva - Projecto para a praça do mercado
alçado principal (1932)
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A praça do mercado começou a ser instalada na cerca do antigo convento de S. Domingos no início da década de 1860. O seu projecto foi desenhado pelo Engenheiro Condutor Pedro Joaquim Ferreira, sob a direcção do Conselheiro Director das Obras Públicas do Minho, Plácido António de Abreu (decisão da Câmara Municipal de Junho de 1858). Apenas ficaria concluída quando a década de 1870 já ia bem andada.

Em 1926, foi encomendado ao arquitecto Marques da Silva um projecto para a construção da estrutura de apoio à praça do mercado, no local onde já funcionava havia mais de meio século. A obra teve o seu início no ano de 1930, tendo o mestre arquitecto procedido à revisão do projecto em 1932. A obra concluiu-se em 1937, tendo sido objecto de um projecto de ampliação em 1942, já executado por Maria José Marques da Silva e David Moreira da Silva, filha e genro de Marques da Silva.


Planta geral da praça do mercado de Guimarães,
pelo arq. Marques da Silva (1927).
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Projecto para a praça do mercado de Guimarães, de Marques da Silva (1932)
Pormenor do alçado lateral (lado Sul, confrontando
com a Sociedade Martins Sarmento)
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Marques da Silva - Desenho de trabalho para o portão de acesso
ao interior da praça do mercado (s. d.)
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Os materiais do projecto de Marques da Silva para o Mercado Municipal de Guimarães e suas revisões, encontram-se nas seguintes publicações:

Marques da Silva, o aluno, o professor, o arquitecto, edição do Instituto Arquitecto José Marques da Silva e da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto, Porto, 2006

José Marques da Silva em Guimarães, Guimarães, edição da Sociedade Martins Sarmento e do Instituto Arquitecto José Marques da Silva, Guimarães, 2007

André Tavares, Em Granito / Bild in stone, edição da Fundação Marques da Silva, Porto, 2010

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3 Comentários

Anónimo disse…
Responda lá agora, Senhor Presidente da Câmara, com todas as letras, com todas as palavras: AS ESCADAS DO MERCADO QUE FORAM DEMOLIDAS SÃO OU NÃO SÃO PROJECTO DO ARQUITECTO MARQUES DA SILVA?
Anónimo disse…
Num comentário breve ao que é dito em CEC 2012: o possível da utopia, deste mesmo blogue, eu alerto para práticas que considero incorrectas nas obras do mercado municipal. A destruição de património é uma delas. Mas outras há, como seja o uso indevido de materiais que o GTL desaconselhou e creio ainda desaoonselhar na recuperação do centro histórico.Enfim, olha para o que eu digo, desculpa o que eu faço.
Se eu não entendo onde estão os cuidados da câmara, entendo menos o silencio daquelas instituições da soiciedade civil vimaranense e alguns atentos defensores do património. Não sabem o que se passa, ou estão reconvertidos?
Cândido Capela Dias
Anónimo disse…
Este é que é o desenho do postiço que se fala?