A Praça de S. Tiago (2)

O espaço ocupado pela actual Praça de S. Tiago, na planta quinhentista de Guimarães.
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Durante séculos, a Praça de S. Tiago não foi o espaço amplo dos dias de hoje. No interior do largo que hoje dá forma à praça, havia várias linhas de casas e uma capela, a capela (ou igreja) de S. Tiago, cuja planta está desenhada no chão da praça, no local da sua antiga implantação.

A configuração que hoje lhe conhecemos, não existia então, nem existiria antes do século XX. A área actualmente ocupada pela Praça era, na sua maior parte, preenchida com edificações. O largo propriamente dito chamava-se então de Praça do Peixe, por ser aí que os peixeiros exerciam o seu ofício. A igreja fechava o espaço do lado do Poente, havendo uma outra corrente de casario em frente à que hoje existe do lado Sul e uma segunda fileira de casas, paralela à que agora delimita a praça do lado do nascente, que faceava com a rua dos Pasteleiros, hoje desaparecida. A norte, o recinto da Praça era delimitado pela mesma frente edificada que ainda hoje existe. Pela observação da planta de 1569, é visível que Praça do Peixe ocupava uma área substancialmente menor do que aquela que actualmente é preenchida pela Praça de S. Tiago.

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