A Praça da Oliveira (7)

A Praça da Oliveira na planta de Guimarães de c. 1569


Na planta de Guimarães de meados do século XVI, a Oliveira aparece indicada simplesmente como “A Praça”, o que nos remete para a sua condição de praça central de Guimarães, a Praça Maior. Os alpendres (assinalados pelo ponteado) tinham uma presença forte na configuração da praça, distribuindo-se pelas frentes do norte, do poente e do sul. Estes últimos são aos únicos que sobreviveram até aos nossos dias, embora o mesmo não tenha acontecido com os seus prolongamentos para a rua dos Mercadores (actual rua da Rainha) e na direcção da Senhora da Guia.

Nesta planta, há um elemento que me intriga, e que ainda o não consegui identificar. Aparece do lado esquerdo da praça, próximo da Casa da Câmara. Parece um obelisco.

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6 Comentários

Anónimo disse…
Peço desculpa ao Sr.Amaro das Neves.
Acontece que ontem Sábado, á noite, passei pelo Largo Valentim M.Sá, (Já não passava por lá a meses), e constatei que está completamente ás escuras...
A zona entre a Muralha do Toural, e o Largo, é um verdadeiro "terror", só visto.
Sei que passam naquele sítio, muitos turistas, que se deslocam a pé dos hoteis da estação, e que como é evidente ficam espantados!
Sei que o Senhor vive perto daquela zona, e portanto pode comprovar.
Apelava, na medida do possível, que divulgasse esta menssagem de PROTESTO.

Agradecimento-
António Carlos Almeida disse…
Caro Professor Amaro: o comentário deixado por JPPinto, que abaixo volto a reproduzir, é, provavelmente, dos mais importantes - porque acutilante - que se fez sobre a CEC. Em nome de muitos vimaranenses, peço-lhe que o apoie, que levante estas questões (algumas até já levantou) tão pertinentes como todas as outras que tem levantado. A cidade, mais uma vez, ficar-lhe-á agradecida.


"JPPinto disse...

1. O presidente da FCG sente-se confortável com a dimensão dos poderes que lhe são atribuídos pelos estatutos da Fundação e com a ausência da obrigação de prestação de contas à CMG e à SEC?
2. Pondera o presidente da FCG tomar a iniciativa de propor, a quem de direito, a revisão dos estatutos?
3. Será que o presidente do CA vai tomar alguma iniciativa no sentido de promover a sua revisão imediata dos salários da FCG?
4. Será que o novo CA entende que o regime de trabalho em part-time é compatível com as funções de programador e com a dimensão das verbas que recebem?
5. Quais são as regras da FCG para a contratação de colaboradores e para as remunerações que lhes são atribuídas?
6. A FCG vai continuar a praticar um horário de entrar ao meio-dia e folgar à tarde, praticado por alguns dos seus colaboradores?
7. A FCG vai continuar a não fazer contratações por concurso?
8. A regra para as adjudicações vai continuar a ser o ajuste directo?
9. Vão ser procuradas explicações para adjudicações controversas já realizadas pela FCG?
10. Vai ser explicada, por exemplo, a razão pela qual os trabalhos de tipografia para a FCG eram feitos em Loures?
11. Vamos, finalmente, perceber porque é que o concerto de Bobby McFerrin foi entregue a uma associação de estudantes do Porto?
12. Qual foi o resultado do trabalho do especialista contratado para captar apoio mecenático?
13. Os programadores vão continuar a andar em roda livre, fazendo o que muito bem entendem com os milhões que têm à sua disposição?
14. Faz algum sentido existir um cluster dedicado às artes e à arquitectura e as actividades relacionadas com Fernando Távora terem sido remetidas para o cluster do Pensamento?
15. Vai manter-se a aposta na orquestra sinfónica, que era um capricho muito caro da anterior presidente da FCG, especialmente incompreensível nos tempos que correm?
16. Qual o custo, se o há, da saída do CA da ex-administradora executiva que não foi reconduzida?
17. E com o administrador não-executivo que sai, há algum custo?
18. O mandato da ex-presidente da FCG durava até ao final de 2015. Quando termina o mandato do actual presidente?
19. Já foi demitida, por manifesta incompetência e incompatibilidade com Guimarães, a senhora que foi agraciada com o título honorífico de directora de comunicação e marketing?
20. Vai ser tomada alguma medida para apurar a existência (ou não ) de propalados conflitos de interesses, por motivos familiares, que existiriam no cluster da comunidade?
21. Sendo cada vez mais óbvio que o programa dos Tempos Cruzados é um flop, como é que a FCG vai corresponder ao desígnio que constava na candidatura e que apontava para elevar as instituições culturais vimaranenses para um novo patamar?
22. Será que o agora presidente da FCG vai abandonar as funções de programador do cluster do pensamento?"
Caro Anónimo das 10:40,

Não estou em Guimarães há algum tempo, pelo que não testemunhei o "apagão" de que fala. Acredito quer seja uma situação temporária, resultante de ainda não terem sido instalados os novos candeeiros naquele espaço, tendo sido retirada a antiga iluminação. mesmo assim, não deixa de ser preocupante.

Caro António Carlos Almeida,

Li com atenção as questões que JPPinto coloca (aliás, já as tinha lido antes em outros blogues). Recomendei, em comentário, que fossem encaminhadas directamente para a FCG, não sei se o foram, mas estou certo de que já terão chegado ao conhecimento de quem lhes pode dar resposta.
Anónimo disse…
Tive alguma curiosidade, e passei pelo referido Largo, e zona envolvente.

De facto posso afirmar que é quase assustador!!!
Péssima imagem de Guimarães, apesar das obras.

José Machado
António Carlos Almeida disse…
Caro Professor Amaro:
Li o comentário, mas reencaminhar as perguntas para a fundação é ficar sem resposta.É necessário levantar estas questões, torná-las de conhecimento geral, caso contrário, tanto se falou e fez e tudo fica do mesmo modo.
Obrigado.
Caro António Carlos Almeida,

As questões estão levantadas, em vários locais por quem as formulou, e são públicas. Acredito que não ficarão sem resposta. Parte delas, correspondem, como sabe, a dúvidas que, ao longo do tempo, algumas pessoas, entre as quais eu próprio, foram colocando,

A FCG entrou num novo ciclo, pelo que tenho consciência de que, mais do que respostas directas às questões formuladas, devemos esperar pelas decisões que, certamente, irão ser tomadas em relação a boa parte das matérias tratadas no questionário que aqui reproduziu.