Rua de Santo António, no início do século XX.
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A antiga rua da Fonte Nova (também conhecida popularmente como rua do Mata-Diabos) acompanhava o percurso da muralha, desde a sua saída do Toural, em direcção do norte. A partir de finais do séc. XVIII, os moradores da rua conseguem autorizações para edificarem na muralha, que foi desaparecendo, em parte engolida pelas novas construções. Em 1873, mudou de designação, passando a chamar-se de rua Nova de Santo António (que abrangia também os Palheiros e a rua do Campo Santo, ou seja, ia desde o Toural até ao Convento de Santo António dos Capuchos). Um dos que obtiveram licença para construírem no muro foi, em 1898, o escritor Raul Brandão, que pagaria pelos terrenos que lhe foram concedidos.
O edifício que sobressai na fotografia, pela sua dimensão, do lado direito da rua é o palacete de José Joaquim Minotes. Em finais do século XIX, cogitava-se a sua aquisição pela Câmara para a instalação de repartições públicas, a começar pela própria Câmara Municipal. Em 1908 foi arrendada pelo Município, para instalação das escolas do sexo masculino. Seria adquirido em 1925 pela empresa de Correios e Telégrafos. As novas instalações dos CTT seriam inauguradas em 1927. A ampliação do edifício dos correios, pensada em 1966, seria temporariamente dificultada, por ter sido encontrada muralha no interior de construções que seriam objecto de demolição.
O edifício que sobressai na fotografia, pela sua dimensão, do lado direito da rua é o palacete de José Joaquim Minotes. Em finais do século XIX, cogitava-se a sua aquisição pela Câmara para a instalação de repartições públicas, a começar pela própria Câmara Municipal. Em 1908 foi arrendada pelo Município, para instalação das escolas do sexo masculino. Seria adquirido em 1925 pela empresa de Correios e Telégrafos. As novas instalações dos CTT seriam inauguradas em 1927. A ampliação do edifício dos correios, pensada em 1966, seria temporariamente dificultada, por ter sido encontrada muralha no interior de construções que seriam objecto de demolição.
10 Comentários
Perdemos uma grande oportunidade, de retirar os carros daquela importante artéria vimaranense.
Guimarães, vai continuar, com a poluição sonora, ambiental, e até o perigo á espreita na Rua de Santo António.
Centenas, talvez milhares de vimaranenses pensaram "vai ser desta", mas, afinal vão continuar a respirar o fumo, os gases, e os apitos dos carros...
Espaços pedonais no centro da cidade?...Isso é coisa do outro mundo!
EU não quero voltar prá ilha, EU vou voltar prá ilha, ai vou vou...
E a vida, continuou...
É de facto, incrível, uma cidade como Guimarães ainda não tenha nesta altura, uma zona para peões.
Concordo com JPO, foi de facto uma oportunidade perdida.
Os vimaranenses, ainda não acordaram para a realidade...
Cumprimentos
De resto, á semelhança do que se passa em CENTENAS de cidades portuguesas !
Não sou de Guimarães, mas gosto muito desta terra.
Cumprimentos.
E os resultados foram surpreendentes, com os interesses antagónicos a manifestarem-se como é próprio de uma democracia, a maioria com argumentos desmontáveis pela recolha de dados que fomos colegindo.
A maior parte dos argumentos contrários ao fecho vinham de quem fazia e provavelmente ainda faz da rua garagem de automóveis, alegando a falta que o carro faz. Argumento curioso quando se dispunha de estatísticas que provavam haver carros que durante semanas não saiam do lugar...
Cândido Capela Dias
Imaginemos o que seria aquele quarteirão,Touralnorte/St.António, só para peões, vassos graniticos e até uns bancos.
Agora adicionemos, umas esplanadas, e já está....Guimarães em 2087, será (talvez) assim...