Vista de Guimarães, a partir do Monte Cavalinho, no início do século XX
Aqui ficam algumas notas à margem do debate de ontem:
1. Ao longo do dia de hoje, tenho recebido mensagens de amigos que julgavam que eu deveria estar incomodado com palavras que o Presidente da Câmara proferiu depois da minha intervenção. Já conheço suficientemente bem o Presidente da Câmara para perceber que, por vezes, tem um modo peculiar de usar o verbo. O que disse foi que sou um homem difícil. Isso não é ofensa. Ofensa seria dizer que sou fácil. Há mesmo coisas em que sou intransigente.
1. Ao longo do dia de hoje, tenho recebido mensagens de amigos que julgavam que eu deveria estar incomodado com palavras que o Presidente da Câmara proferiu depois da minha intervenção. Já conheço suficientemente bem o Presidente da Câmara para perceber que, por vezes, tem um modo peculiar de usar o verbo. O que disse foi que sou um homem difícil. Isso não é ofensa. Ofensa seria dizer que sou fácil. Há mesmo coisas em que sou intransigente.
2. Se a ideia era fazer-me participar num entremez de fingimento, não acertaram no destinatário do convite que me dirigiram. O papel de figurante nesse género de representação é papel que não se me quadra. Sou de Guimarães, sim (mas não dos quatro costados), mas não me revejo na figura das duas caras. A única que tenho é a que uso em todas as situações. Não me presumo melhor do que ninguém, mas tenho respeito pelas minhas convicções. Não me sinto obrigado a cultivar a norma do politicamente correcto, nem me sinto à vontade a participar em processos de dissimulação, nem em jogos de conveniências. Nem é meu costume andar sempre virado para onde o vento sopra.
3. Não basta fazer uma operação de cosmética para que tudo passe a ser diferente. Na FCG e na preparação da CEC os problemas são muitos, são sérios e são sentidos a todos os níveis. Para se perceber isto bastaria atentar nas queixas que se ouviram de ausência de resposta aos autores de projectos que foram submetidos à FCG, o que constitui uma intolerável falta de respeito para com as entidades e as pessoas que deram o seu melhor para as apresentar.
4. O modo atrabiliário como tem sido conduzido o processo de construção da CEC está a transmitir, para o interior e para o exterior, uma imagem a que não estamos habituados em Guimarães. Os que já cá estavam antes e que irão continuar depois de 2012 têm todos os motivos para estarem preocupados com o que vão vendo e com o que (não) vai acontecendo. E isto não tem a ver com ser-se de fora, ou ser-se da terra. Por aqui, sempre se trabalhou com pessoas de fora. Apenas se espera que acrescentem algo e que façam melhor do que o que somos capazes de fazer. Mas não é isso que acontece com quem governa a CEC. Por muito que procurássemos, teríamos dificuldade em encontrar em Guimarães quem fosse capaz de conduzir este processo de modo tão lamentável.
5. O que até aqui se tem passado com a comunicação é matéria grave. Os avisos são antigos, mas só depois do Conselho Geral da FCG ter dado conta das suas preocupações nessa matéria é que o CA percebeu que tinha que fazer algo e contratou uma empresa de comunicação, que, ao que se vê, faz o seu trabalho com eficiência. Ao menos isso. Agora, fica uma dúvida: para que é que precisa a FCG de uma Directora de Comunicação e Marketing esvaziada de funções e que, ao que se sabe, não serve para nada? E há outra dúvida, antiga e persistente: em Janeiro de 2010 foi lançado um concurso para contratação de um Director de Comunicação para a FCG, tão exigente em termos de qualificações e de currículo que bons profissionais do sector desistiram de concorrer, por perceberem que não preenchiam todos os requisitos exigidos. Nunca se soube o resultado desse concurso, mas sabe-se que a pessoa que ficou a exercer as funções terá entrado por vias travessas. Cabe perguntar-se: será que quem ocupa a direcção de comunicação é detentora das competências que eram exigidas no concurso, ou será que foi empurrada para aquele cargo porque não serviu para mais nada?
6. Outra questão que é urgente ver respondida prende-se com o espectáculo que acontecerá no início do mês de Julho. É sabido que as instituições culturais vimaranenses esbarram com dificuldades quase sempre incontornáveis quando apresentam projectos ou solicitam apoios à FCG. No entanto, a uma associação de estudantes do Porto foi estendida uma passadeira vermelha para um projecto que não cabe dentro das suas competências funcionais. Pergunta-se: porque é que a FCG comprou a uma associação de estudantes um espectáculo pelo qual pagou o dobro daquilo que pagaria se tivesse feito uma consulta ao mercado?
7. Ontem dei como exemplo das más práticas da FCG o modo como tem sido tratada a programação da área do Pensamento. A resposta que recebi é demonstrativa do modo de funcionamento da FCG: a questão fez ricochete na Presidente da Fundação, que se tem revelado perita em contornar as suas responsabilidades e que a remeteu para um dos vogais do CA, que respondeu, com clareza, que na próxima semana as coisas se iriam resolver, porque aquela área de programação passou para a responsabilidade da cooperativa municipal A Oficina. E eu, apesar de ainda não ter percebido o processo de transferência de fundos e competências para A Oficina, fiquei a perguntar-me para que serve a FCG, se não serve para fazer aquilo para que foi criada?
8. Registei o modo como me foi respondida a questão que levantei acerca do escritor Mario Vargas Llosa que, a certa altura, foi apresentado pela FCG como programador para a área do Pensamento, o que nunca foi, nem era credível que o pudesse vir a ser, antes ou depois do Nobel. Respondeu a Presidente da Fundação que o escritor que era para ser programador mas não é, não o é porque, depois de agraciado com o Nobel, deixou de estar contactável. A FCG perdeu-lhe o rasto, portanto. Com argumentos destes, não há credibilidade que se sustente.
9. No final do debate, vi sinais de frustração em algumas pessoas que se têm envolvido no esforço de contribuir para uma Capital Europeia da Cultura melhor, que alimentavam expectativas de que os sinais que foram recebendo nestas últimas semanas seriam consequentes. Percebo a frustração, mas sinto que não é tempo para atirar a toalha ao chão.
25 Comentários
Sabe, porque é muito bem informado, que aquele discurso de que a CEC navega num mar de rosas é puramente ficcional. Não corresponde à verdade na relação com a cidade, nem ao funcionamento da estrutura da própria FCG, nem à realidade da sua relação com o poder municipal. Há problemas que saltam aos olhos. Se assim não fosse, como é que se compreenderia o esvaziamento da Fundação, com competências e fundos drenados (e ainda bem, digo eu) para A Oficina?
Este comentário foi escrito depois de ver e ouvir esta notícia: Responsaveis-discutem-a-programacao-da-Capital-Europeia-da-Cultura-2012.rtpo
Pelo menos agora, com a Comunicação a funcionar e a produção a poder mexer-se, as coisas vão melhorar no terreno. Pena ter que se pagar um preço tão caro por isso.
O que disse foi até muito doce porque agora a politica é dizer bem da fcg.
Onde estava a tal Bernardina?Eu respondo:de férias.Estes vimaranenses vão dar com a senhora em doida e então a amiga mandou-a descansar.Digam lá se não é uma atitude ternurenta?
E o Jorge Sampaio a defender a Susana Ralha?Foi tão querido!
Afinal eles entendem-se tão bem que podemos todos ficar descansados.
Alguém sabe a qual?
Assiti ao debate e li agora as suas impressões, depois de, como disse, ter reflectido sobre o que lá se passou.
Quero dizer-lhe quanto admiro a sua verticalidade, a sua coragem, mas também, a capacidade de resistência ao admitir que, apesar de tudo, não é hora de deitar a toalha ao chão.
Faço parte de um grande conjunto de pessoas que ficaram absolutamente frustradas com toda aquela encenação.
Aquilo que lá se passou suscita-me alguns comentários, a saber:
- Logo se percebeu o unanimismo previamente combinado do discurso de Jorge Sampaio, Adriano Moreira e António Magalhães (claro que tb da CAzevedo e moderadora)
- O argumento de que temos os olhos e ouvidos da Europa postos em nós e portanto a imagem que damos pode ser prejudicial..... tá tá tá... é um discurso que já serviu para política, a economia e como sabemos foi absolutamente inglório.
- O pedido de paciência aos vimaranenses para com a FCG, bem como o apelo à colaboração activa é rídiculo, desajustado e revela que Jorge Sampaio não percebeu NADA - pois não é isso que temos andado a fazer e a dizer desde que eles cá chegaram e que ficou bem expresso nas críticas das escolas, associações que estavam presentes? Em suma, temos de concluir que Jorge Sampaio e Adriano Moreira não estão à altura do cargo que ocupam no Conselho Geral, e não passam de figuras decorativas, tipo bombeiros que se chamam quando há fogo.
Quanto ao António Magalhães, fica para outro comentário - mais profundo - pois como ele diz: ELES VÃO-SE EMBORA E NÓS FICAMOS CÁ.
E eu pergunto: ele de que lado está? Era suposto ser um de nós mas portou-se como ELES.
Às vezes dou comigo a sentir, a pensar, que os vimaranenses estão a estorvar esta CEC2012 DELES, e que só nos resta ir de férias e voltar em 2013.
Tragam luvas porque haverá muito caco para apanhar!!!
Pois minha senhora, ainda vai ganhar um prémio vindo directamente do Vaticano - " uma viagem a Fátima a pé para 2 pessoas (leve o Magno que ele tem dado boa ajuda), para se penitenciar pelo mal que tem feito a esta terra. E já agora, tire lá da sua secretária a fotografia de Sua Santidade o Papa, não acha que é uma heresia. Tanto quanto sei ele não patrocina mafiosos.
Tenha vergonha!!
Hoje a Cazevedo foi fazer a Ronda da Lapinha porque ela agora só se dá com santos da terra.
Teria ido a pé ou de limusina?Aposto na última, porque tá bem que se façam sacrifícios pra Capital, mas não pode agora começar a exagerar senão o povo desconfia!
Digam lá se ela não se está a esforçar.Coragem!
se não nos conhecêssemos poderia dizer-te que te estavas 'a armar'; como te conheço só posso agradecer a tua integridade.
Que pena que outros não tenham feito o mesmo!
Nota de rodapé - se precisares de um ou outro caramelo para adoçar o bico a alguém sei onde os há muito saborosos.
Não estou, certamente, a armar-me, até porque não preciso: não faço tenções de ir para a guerra.
Quanto aos caramelos, estamos todos necessitados deles...
A dita, que afinal estava viva ou ressuscitou, usou, em sucessivos actos de contrição meticulosamente estudados, a técnica de vendas mais antiga do mundo “Vocês têm toda a razão, realmente… enfim… mas…”.
Aqui fica o preito de homenagem à única voz discordante dos “da frente”.
Deste a cara e foste vertical como sempre, provando que pertences ao subfilo dos vertebrados, ou seja, aqueles que se caracterizam pela presença de coluna vertebral segmentada e de crânio que lhes protege o cérebro. Bem hajas Amaro, sem medo!
Houve outros na galeria que tentaram espernear, mas a diácona jornalista, tratou de os cercear…
Falta saber se ficaram os vimaranenses anestesiados pela cerimónia…
estamos todos a precisar de algo bem docinho.
Aguardei com enorme expectativa a sua reacção ao que assistimos na passada sexta-feira.
Na sua voz estão presentes as palavras, pensamentos e sentimentos de muitos vimaranenses. Nada acrescentarei de substancial aos elogios que aqui e no local lhe foram já prestados, pois não é esta a intenção da sua acção.
Os diferentes comentários atrás expressos reforçam a ideia de que não está só.
Concordo em absoluto com tudo o que escreve, porém sobre o que vi, gostaria apenas de tecer algumas ideias, ainda que de menor eloquência.
A primeira diz respeito ao triste espectáculo que nos proporcionaram, com uma apresentadora sem respeito nenhum pelos vimaranenses, ao pactuar numa acção claramente manipulada para que os oradores não fossem “entalados”. Referir ainda a falta de preparação da dita apresentadora. A confusão com a ampliação do MAS acontece por desconhecimento. Podem dizer que não passa de um lapso. Alguém lhe deve ter escrito erradamente essa informação nos cartões. A forma como se dirigiu a alguns dos intervenientes foi deselegante, o que já é seu registo, nomeadamente com a programadora para a Arte e Arquitectura. A altivez da apresentadora ao longo de todo o debate fez-me sentir asco.
A segunda ideia vai para a nossa estimada Cristina de Azevedo. Há tempos atrás, após uma entrevista do Sr. Cavaco Silva aquando da sua candidatura a Presidente da República, os jornalistas analisaram o número de vezes que ele “piscara” os olhos, indicando que isso seria sinónimo de nervosismo, cansaço e inquietação. Ora, eu não contei, mas o número de vezes que a senhora mexeu no cabelo, leu papéis e fitou o chão apenas me indica que estava a fazer um “frete”. O escárnio que sente pelos vimaranenses revelou-se nestes gestos banais, sinais de uma arrogância e prepotência nunca vistas por estes lados. Retive dois momentos – quando o Sr. José Bastos falou a senhora achou que seria boa altura para ler qualquer coisa, mais importante certamente, e um outro quando o próprio Dr. Amaro discursava, com um constante mexer os cabelos. Só lhe faltou verificar o verniz das unhas. Talvez fosse sinal de nervosismo. A culminar tudo isto, foi o verdadeiro “sacudir a água do capote” quando na resposta à intervenção do Dr. Amaro, empurrou a palavra para o Sr. João Serra.
(Cont)
A terceira ideia vai para os programadores. Pouco, muito pouco. Rui Massena, desculpe! maestro, com o seu hiper, mega, gigante, super Ego não disse nada. Música todos os dias, nos mais variados locais, patata, patata. E as Bandas Musicais. Tão importantes que elas são! Julgo que ainda teremos a oportunidade de comparar quanto vão pagar à Banda das Taipas ou de Pevidém e quanto vão pagar à Orquestra da Madeira. Sr. Meira o que foi aquilo?! O que disse?! Um discurso tão extenso e porém tão diminuto, tão simplório. Compreendo que haja algum nervosismo, mas por favor… Tente privar um pouco mais com a Tininha e talvez melhore os seus dotes de orador. Gabriela Vaz Pinheiro, depois daquele início, em que foi completamente reduzida a inutilidade pela apresentadora, não consegui ouvir mais nada. Consta que a relação entre o trio de administradoras (CA, CM e BR) e esta programadora não é das melhores. Será que houve algo intencional? Sr. José Bastos, um bom início que acabou por se tornar monótono e repetitivo. Marcus Barbosa, o alfacinha de Moreira de Cónegos até falou de forma acertada, mas lá está, a alcunha parece querer agradar a Gregos e Troianos (leia-se vimaranenses e lisboetas ou vice-versa, dependendo de onde vem o carcanhol). Susana Ralha não ouvi. Desconheço se falou. Se o fez foi na altura em que fui comprar o bilhete para o Bobby McFerrin. Tom Fleming também não ouvi. Pensamento idem. Ouvi o Sr. João Serra que desconheço se será o programador. Mas se o é revela desconhecimento sobre o programa que assina. O Filipe Gonzalez e outro qualquer. São este os nomes? As ideias são banais: Pensar a Europa, bla, bla, bla… Cinema. O Sr. João Lopes foi o que me pareceu mais esclarecido. Gostei da ideia de deixar à cidade um equipamento de projecção digital. Mas onde? No São Mamede? É uma entidade privada e de usos que não exclusivamente cultural. Não me parece correcto que um equipamento pago por MUITO dinheiro público seja alojado aí (com todo o respeito que tenho pelas pessoas que lá desenvolvem trabalho).
No final o que ficou foi a ideia de que estavam ali para cumprir o protocolo, com pouca vontade e sem entusiasmo nenhum.
Quarta ideia – o nosso alcaide. Esquizofrenia ou Psicose. Parece-me a primeira. Pode ser apenas deselegância. Não vale a pena discutir sobre as causas. As consequências já surgem no horizonte.
Quinta ideia – a plateia. Esperava mais gente. É verdade que a massa crítica vimaranense não é extensa, mas esta acção não se dirigia apenas a ela. É o tal envolvimento. O Magno lá andava. Esse continua bem envolvido.
(Cont)
Sexta ideia – a transferência de verbas e competências para a Oficina. Um processo natural, que peca por tardio. Muito gostaria a Tininha de ter evitado esta entidade, que continuo sem perceber como não esteve envolvida no processo desde o seu início. Mas após esta transferência surgem-me umas quantas dúvidas: os programadores vão continuar a receber até quando? No primeiro trimestre de 2012 tudo estará encerrado neste capítulo (quero acreditar). Devem acompanhar o processo? E pelos mesmos 6 a 9 mil euros por mês? E os assistentes de cada um deles? Não serão dispensáveis ainda mais cedo? Já nesta fase não percebo claramente a sua função. E já alguém tentou perceber como é que estas pessoas foram escolhidas? Quais as competências requeridas? Se passam tantos projectos para a oficina, porquê que a comunicação continua do lado das incompetentes? No fundo temos uma Fundação, paga a peso de ouro, para elaborar um plano de comunicação de um ano e para coordenar um Serviço Educativo.
Sétima ideia – escrevo-a para a semana, depois de ser ouvido pela FCG. Ou talvez não.
Com tudo isto, o logo ao contrário já parece esquecido. Uma acção de markting que revela a falta de preparação. A falta de responsabilização também se verifica. Não nos leva a lado nenhum expor aqui algumas das justificações já ouvidas, mas não devemos esmorecer até que haja um comunicado por parte da FCG e do seu departamento de Mkt e comunicação. A Bernardina está de férias não é? Mais uma demonstração de inoperância e inércia.
Por fim, um bem-haja para a programação do Centro Cultural Vila Flor. Um bom concerto no seu café. Não sei se o pagamento de bilhete é a decisão mais acertada, mas aceito. Agora que reflicto sobre isto, quais serão os projectos musicais emergentes, nacionais e internacionais, que virão a Guimarães no próximo ano. E programados por quem?
Não faço a mínima ideia da posição ideológica de Amaro das Neves, mas (talvez PSD) reúne todas as condições para se candidatar.
Parabéns pela sua intervenção no debate. Representou bem a sociedade Vimaranense, tão desejosa de ter um presidente da Câmara virado para a cidadania e para a cultura.
Agora só tenho tido "bagar" para um projecto de envolvimento da comunidade: - a realização de uma monumental cascatinha de S.João. Como sabes hoje vamos celebrar este santo popular com as tradicionias sardinhas, vinho e muita alegria.
A CEC fica prá semana....
De todo o modo, não posso deixar de comentar a mensagem anterior: Não tenho dúvidas de que representarias a comunidade vimaranenese na autarquia com a excelência que te conhecemos. Sabemos que estás à altura de tal desiderato. Tenho é dúvidas que a autarquia e seus "jobs" estejam à altura de ter um Presidente da tua envergadura intelectual e humana.
Mas é uma ideia muito interressante, esta de seres candidato a candidato a Presidente da Câmara.
Os do PS e PSD que estão na filinha para o cargo, a esta hora estão a tremer e a pensar: " Ò cum carago do que estes gajos se foram lembrar!!! Estamos tramados!!
Portanto, agora mais uma frente de luta: " Amaro a Presidente".
1 voto já tens!!
Dr. António Amaro das Neves:
4 votos!!
Como sabe, até 2015 cá estarei para presidir aos destinos culturais do burgo, tal como consta dos Estatutos da FCG, que em devido tempo, encomendei a mão amiga, e me conferem total poder para tal.
Depois.... ver-se-á. Tenho para mim, que está garantida a minha estada nesta pitoresca terra até decidir pedir a aposentação (antecipada é claro, que isto é uma canseira), por altos serviços prestados à Nação. Portanto, conte comigo pelo menos uma década. Ora dei comigo a pensar que, agora que entreguei o "grosso da obra" à Oficina, para quebrar o tédio inerente à função que desempenho - Presidente da FCG - nada melhor que assistir de cadeira à sua inesgotável energia contestatária, testar a sua capacidade de resiliência e constatar a impotência da sua argumentação intelectualmente elevada. Sabe, tenho aprendido imensoooo... consigo e, quando decidir ausentar-me, vou para Paris fazer um doutoramento(um retiro intelectual, tá a ver.) Quanto ao tema, procuro ainda ideias e tenho andado a tirar notas das suas eloquentes intervenções. Se não conseguir chegar lá sozinha peço-lhe uma ajudinha, pode ser?
Conto consigo, não desista!!
Com muita admiração
Tina Azevedo
E eu? e eu? Não me faltes ao prometido, conto cá ficar contigo esses dez anos. Olha querida amiga sei que não tem sido fácil defenderes o meu cargo de Directora de comunicação e depois de muito pensar lembrei-me que me podias atribuir a distribuição de pins da CEC à sexta feira de manhã no mercado e na feira.Sempre me envolvia com a população numa estratégia de marketing, tipo Paulinho da feiras.
Será que ainda chego a ministra dos Negócios Estrangeiros?
Quanto à sugestão de uma candidatura minha à presidência da Câmara, acho-a simpática, mas está muito longe dos meus propósitos. Não aspiro a ser mais do que presidente de mim mesmo, se tal me for permitido.