O Toural em imagens - Detalhes (8)

 O lado Norte do Toural, numa fotografia de meados do séc. XX.
(clicar na imagem para ampliar)

A frente do Toural do lado do Norte era, antigamente, tal como a do poente, ocupada por casas com alpendradas viradas para a praça, que foram desaparecendo. Em 1869, aconteceu aqui um dos mais pavorosos incêndios de que há memória em Guimarães. Eclodiu num estabelecimento de João José de Sousa Aguiar, que funcionava como armazém de fazendas, molhados e materiais inflamáveis, e também como fábrica de refinação de açúcar. Todos os edifícios deste lado do Toural ficaram destruídos, com excepção do que faz esquina morreram neste incêndio (confirmaram-se quatro mortos, mas é possível que tenham sido mais). Feridos graves foram para cima de duas dezenas (o total de sinistrados pode ter atingido, segundo alguns relatos, as centenas).


Depois do incêndio, chegou a ser proposta a expropriação de parte do terreno das casas ardidas, para alargamento da Praça do Toural, alinhando as casas a construir pela esquina da Porta da Vila. Os edifícios que agora fecham o Toural do lado do Norte resultaram são, com excepção do que escapou ao incêndio de 1869, edificações posteriores àquele desastre. No edifício que se destaca com as suas duas clarabóias, funcionaram uma mercearia e um armazém, continuadores do estabelecimento que ardeu em 1869. Não conhecemos imagens que mostrem o aspecto anterior deste lado da praça.

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