O Toural em imagens - Detalhes (7)

O palacete do fidalgo do Toural, numa fotografia tirada durante as Gualterianas de 1906.

A frente do Toural do lado do Poente contrasta com a regularidade do conjunto edificado do lado do Nascente. Antigamente, havia daquele lado um corrente de casas sobradadas com alpendres virados para a praça. Parte dessas casas começaram a desaparecer, ainda no século XVIII, para a edificação da futura Basílica de S. Pedro. Outras foram tomadas, a partir de meados do mesmo século, para a construção de um palacete que o povo viria a conhecer como a “casa do fidalgo do Toural”. O fidalgo era Jerónimo Vaz da Silva Vieira e Alvim, então titular morgado do Toural, conhecido pelas suas ideias liberais. O seu filho, António Vaz Vieira de Melo Alvim, também se envolveu intensamente na vida política local. O último morgado do Toural, João António, ficaria conhecido como músico que dirigia orquestra com uma batuta de prata, tendo vivido rodeado de fausto e ostentação, do que muito se ressentiu o património da família, já irremediavelmente depauperado nas gerações anteriores. A casa seria levada à praça em 1878, numa execução judicial a favor do Banco de Guimarães.

Note-se na fotografia acima o desalinhamento do palacete do Toural com a casa que lhe fica ao lado que, mais tarde, viria a ser corrigido.

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