Era de noite, em sítio esquecido, onde ainda não chega a ‘internet’ e a rede de telemóvel é anterior à Idade da Pedra, quando fui atropelado pelo espanto que me chegava do lado. Morreu a Francisca. Não acredito. Ainda há dias tinha percebido o seu sorriso, só de olhos, porque a máscara lhe tapava o rosto (estávamos num supermercado). Já não nos víamos há muito, julgo que desde o tempo anterior ao confinamento. “O que é feito de si, que há tanto tempo não o leio?”. Respondi que continuava a escrever, e que até estava a acabar um livro que me …
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