Anúncio publicado no jornal A Tesoura de Guimarães de 1 de Setembro de 1857. (clicar na imagem para ampliar) |
Quando os anúncios também serviam para prevenir as consequências de calúnias:
Atenção.
JOSÉ CUSTÓDIO DA ROCHA,
com sua fábrica de velas na rua do Guardal desta cidade para evitar
o ódio do respeitável público, que lhe promove um oculto inimigo, faz constar:
que não tem em sua casa máquina alguma de destilação, e que nunca a terá com o
fim de destilar milho, centeio, batata, ou outro qualquer género próprio do
alimento do homem, como alguém quer fazer persuadir ao povo crédulo, alegando
que o anunciante comprou muitos carros de pão. O anunciante comprou muito pão,
quando dele fornecia o Batalhão 7 de caçadores, e agora só compra aquele, de
que carece para a sua numerosa família, e empregados na fábrica. — O il.mo
snr. Administrador deste concelho já está ciente da calúnia, e convidado para
ir examinar a casa do anunciante, que também o não negará a qualquer curioso,
quando venha pedir-lhe autorização para o fazer. O anunciante faz este aviso
para sustentar o seu crédito, e para evitar desgraças, que poderiam ter lugar,
se alguém, dando crédito a tais embustes, se atrevesse a perturbar a ordem
pública.
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