Sentimentos contraditórios

Foto de montra da Agência Funerária S. Sebastião
(clicar para ampliar)
Antigamente, a morte era uma figura familiar, e os moralistas deviam torná-la horrenda para amedrontar. Hoje, basta apenas enunciá-la para provocar uma tensão emocional incompatível com a regularidade da vida quotidiana.
Philippe Ariès, História da morte no Ocidente, Livraria Francisco Alves Editor, Rio de Janeiro, 1977, p. 142

Na sociedade contemporânea, a morte tornou-se em coisa inominável, quase tabu. Deixou de se exibir em público. É por isso que imagens como a que vai aí acima, em que a celebração do presente se mistura com a memória dos mortos, suscitam reacções contraditórias.

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