A propósito de teatros vimaranenses, eis uma outra preciosidade, retirada do baú do esquecimento:
Planta do Teatro D. Afonso Henriques (c. 1920). Cortesia do nosso amigo J. M. Torcato Ribeiro.
No início de Novembro de 1919, o teatro de Guimarães, o D. Afonso Henirques, era classificado, numa nota no jornal Gil Vicente, como um pardieiro, onde tudo estava podre, ameaçando ruína:
"Além de não possuir nada, absolutamente nada do que deve exigir-se numa casa que se destina a espectáculos, tem actualmente o inconveniente sério de não mostrar uma tábua que não tenha sofrido a acção da velhice."
No entanto, foi aí que o empresário Luís do Souto instalou o Vimaranes-Cine.
"Além de não possuir nada, absolutamente nada do que deve exigir-se numa casa que se destina a espectáculos, tem actualmente o inconveniente sério de não mostrar uma tábua que não tenha sofrido a acção da velhice."
No entanto, foi aí que o empresário Luís do Souto instalou o Vimaranes-Cine.
A sala de espectáculos que aparece representada na imagem que damos aí acima é o Teatro D. Afonso Henriques, na sua versão Vimaranes-Cine, cerca de 1920.
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