Na obra que dedicou aos Banhos de caldas e águas minerais portugueses, Ramalho Ortigão descreve uma povoação protegida pela sombra de magníficos carvalhos, onde a “ paisagem é belíssima, de uma grande frescura verde, de uma serenidade inefável”, onde há vacas que atravessam o rio, “a nado ou a vau”, e “a natureza vegetal assoberba um pouco e absorve quase a natureza animal”, fazendo despertar uma “vaga sensação panteísta”. Ao longo daquelas páginas, Ramalho fala das esfolhadas do milho nos casais, dos “ extraordinários coros de sopranos”…
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