No início desta série de textos dedicada a esse fruto quase esquecido, escrevi que a nêspera tem muita história e muita literatura. Agora, vou começar a explicar porquê. A forma, a consistência e o processo de maturação da nêspera prestam-se a metáforas, trocadilhos e eufemismo que remetem, nomeadamente, para jogos sexuais e para a fragilidade da condição humana, que diversos escritores trabalharam nas suas obras. No Novo Diccionario das Linguas Portugueza e Franceza , de José Marques, publicado em 1764, encontrei um provérbio que remet…
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