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A Praça de S. Tiago (2)
O espaço ocupado pela actual Praça de S. Tiago, na planta quinhentista de Guimarães. (clicar par ampliar) Durante séculos, a Praça de S. Tiago não foi o espaço amplo dos dias de hoje. No interior do largo que hoje dá forma à praça, havia várias linhas de casas e uma capela, a capela (ou igreja) de S. Tiago, cuja planta está desenhada no chão da praça, no local da sua antiga implantação. A configuração que hoje lhe conhecemos, não existia então, nem existiria antes do século XX. A área actualmente ocupada pela Praça era, na sua maior …
A Praça de S. Tiago (1)
A Praça de S. Tiago, numa fotografia de meados do séc. XX. Há algumas zonas de Guimarães de que conhecemos poucas fotografias antigas. Um desses espaços, que hoje é um dos que mais se destacam pela sua “fotogenia”, é a Praça de Santiago. São escassas as imagens que conhecemos deste recanto da cidade. Mas existe uma razão: durante muito tempo foi uma praça de “má fama”. Não servia para bilhetes postais. Ainda no século XIX, houve projectos para o melhoramento desta praça, e vielas anexas,que era descrita, como um espaço onde cada pocilga…
A Rua de Santa Maria
A rua de Santa Maria quando se chamava de Elias Garcia (clicar para ampliar) A rua de Santa Maria é uma das mais antigas de Guimarães, aparecendo referenciada em documentos medievais. Conceição Falcão Ferreira classificou-a como rua de elite, por ser uma das preferidas da aristocracia vimaranense, onde nobres e clérigos tinham as suas moradas. De todas as suas casas destacava-se a do Conde da Azenha, a célebre Casa do Arco que atravessa a artéria. Com o andar do tempo, foi-se degradando. Era descrita, em meados do século XX, como uma r…
A Praça da Oliveira (8)
Vista parcial da Praça da Oliveira em meados de 1930 (clicar para ampliar) Nesta fotografia, publicada na revista Ilustração em Agosto de 1930, é visível que a Casa da Câmara já havia sido "descascada" do reboco que revestia a sua fachada voltada para a Praça da Oliveira, mas o que sobressai é o candelabro com três lâmpadas implantado em plena praça. Acabaria por ser transplantado, em 1933, para o Largo Cónego José Maria Gomes.
A Praça da Oliveira (7)
A Praça da Oliveira na planta de Guimarães de c. 1569 Na planta de Guimarães de meados do século XVI, a Oliveira aparece indicada simplesmente como “A Praça”, o que nos remete para a sua condição de praça central de Guimarães, a Praça Maior. Os alpendres (assinalados pelo ponteado) tinham uma presença forte na configuração da praça, distribuindo-se pelas frentes do norte, do poente e do sul. Estes últimos são aos únicos que sobreviveram até aos nossos dias, embora o mesmo não tenha acontecido com os seus prolongamentos para a rua dos M…
A Praça da Oliveira (6)
Aspecto da Praça da Oliveira numa fotografia de 1858 (clicar para ampliar) Antigamente, a Praça da Oliveira era marginada por alpendradas, como aquela que agora se vê nos edifícios do lado voltado a Sul, por trás da oliveira e do padrão. Na fotografia que vai acima, é possível ver as casas do lado poente da praça, ainda com alpendradas ao nível do piso térreo (repare-se no trecho visível entre o Padrão e a oliveira). De notar, também, as varandas salientes, em madeira.
A Praça da Oliveira (5)
Vista parcial da Praça da Oliveira no início do séc. XX. A fotografia que vai acima mostra a Praça da Oliveira num momento anterior a 1913 (ano em que foram retiradas as grades que fechavam o Padrão e circundavam o adro principal da Colegiada). Note-se a ausência da Oliveira. A oliveira original, do século XIV, já desapareceu há muito. Sabe-se que a que estava na praça no início da década de 1820 secou, supostamente por obra dos vizinhos, que se queixavam dos incómodos causados pela árvore. Em sua substituição, outra foi plantada no …
A Praça da Oliveira (4)
Os Paços do Concelho de Guimarães, provavelmente em 1908 (clicar para ampliar) Nesta fotografia pode ver-se que a fachada voltada para a Praça da Oliveira da Casa da Câmara era revestida a reboco. Não se consegue perceber qual fosse a cor da pintura da fachada, mas parece certo que não seria o branco. Os escudos e as esferas armilares que encimam as janelas aparecem cobertos por panos pretos, em sinal de luto, o que permite presumir que a imagem foi colhida em 1908, por altura do Regicídio.
A Praça da Oliveira (3)
O tanque da Oliveira, numa fotografia de meados do séc. XIX. (clicar para ampliar) Um dos elementos que, até ao início do século XX, marcavam presença na Praça da Oliveira, preenchendo-a com o rumor da água que escorria das suas três bicas, era o tanque-chafariz quinhentista que se encostava à torre da Colegiada. A água que debitava, vinha do manancial da Penha e chegava-lhe através do Cano da Vila. Foi instalado no século XVI e desmantelado em 1904, aquando da montagem do sistema de abastecimento público de água ao domicílio. Havia te…
A Praça da Oliveira (2)
A Casa da Câmara de Guimarães, numa gravura de meados do séc. XIX. (clicar para ampliar) A antiga Casa da Câmara de Guimarães é um dos edifícios mais marcantes da Praça da Oliveira. A sua configuração actual data, com pequenas alterações, do último quartel do séc. XVII. Na gravura que se dá acima, observam-se algumas diferenças em relação ao aspecto actual do edifício. A fachada era, como deveria ser, rebocada. Hoje, é em pedra nua. Sobre os frontões triangulares que encimam as cinco janelas, estão apostos dois escudos reais e três esfe…
A Praça da Oliveira (1)
A Praça da Oliveira numa gravura de meados do séc. XIX. (clicar para ampliar) De todas as praças de Guimarães, a da Oliveira é aquela que menos foi “mexida” ao longo do tempo. Até ao século XIX, a Oliveira ou Praça Maior de Guimarães foi o coração do velho burgo vimaranense. Era aqui que tudo acontecia. Neste espaço se concentravam o poder político, com sede no edifício da Câmara, e o poder religioso, simbolizado pela Colegiada (o templo que deu origem à designação de Guimarães como “Sé sem bispo”). Ao longo de oitocentos, esta praça …
Imagens das Gualterianas de 1907
Fotografias da reportagem da "Ilustração Portuguesa" (n.º 81, de 9 de Setembro de 1907) intitulada Festas Populares - As Festas Gualterianas em Guimarães, referente às Festas da Cidade do ano de 1907: Uma janela original Capela onde se baptizou D. Afonso Henriques Claustro de Nossa Senhora da Oliveira Uma barraca de refrescos Manuel Casimiro e filho (toureiros), na ida para a corrida Jardim do Toural Velho Castelo Grande Hotel do Toural Largo D. Afonso Henriques Tourada: bancada de sombra (esquerda) e bancada d…
Imagens das Gualterianas de 1908
Imagens da reportagem da "Ilustração Portuguesa" (n.º 131, 24 Agosto de 1908) sobre as Festas Gualterianas de 1908: Ornamentações no Toural Cortejo dos excursionistas Grupo de excursionistas (caixeiros portuenses) Chegada do excursionistas à Praça da Oliveira O Coro de raparigas (na Senhora da Guia) Janela ornamentada: a tourada Janelas ornamentadas: O namoro (fotografia da esquerda) e o Almirante e o Zé Povinho (fotografia da direita)
Igreja de S. Paio (3)
A antiga igreja de S. Paio, antes da demolição. À direita, vê-se a torre da Misericórdia.
Igreja de S. Paio (2)
Nesta fotografia, tirada a partir do Toural, é possível ter uma ideia mais aproximada da localização da antiga igreja de S. Paio. No edifício que aparece à direita, está hoje o Café Milenário.
Igreja de S. Paio (1)
A antiga igreja de S. Paio (fotografia anterior a 1912). (clicar para ampliar) Em Maio de 1912 a Câmara de Guimarães obteve licença da Comissão Distrital de Braga para aplicar a verba remanescente da construção do mercado das Caldas das Taipas no aformoseamento do antigo largo de S. Paio, que carecia de ser alargado, por motivos de higiene pública. Para tanto, havia que proceder a algumas demolições. Em Maio de 1913, a Câmara decide pedir autorização ao Governo para demolir a igreja paroquial de S. Paio, passando a paróquia a ter sede na igr…
S. Domingos (2)
Venerável Ordem Terceira de S. Domingos de Guimarães (hospital e capela), c.1920. (clicar para ampliar)
S. Domingos (1)
Frontaria da Igreja de S. Domingos, c.1920 (clicar para ampliar) Na frontaria da igreja de S. Domingos são visíveis influências românicas (na estrutura), góticas (rosácea) e barrocas (elementos decorativos do pórtico). No vértice superior da fachada, por baixo da cruz, está a figura de um porco que remete para a cultura dos berrões da proto-história do nosso Nordeste.
Rua de Paio Galvão (8)
Perspectiva da Rua de Paio Galvão, a partir do Toural, c. 1920. (clicar para ampliar)
Rua de Paio Galvão (7)
Claustro românico do antigo Convento de S. Domingos de Guimarães (clicar para ampliar) No claustro do antigo Convento de S. Domingos de Guimarães funciona, desde finais do século XIX, a Secção de Epigrafia e Escultura Antiga do Museu Arqueológico da Sociedade Martins Sarmento. Em 1873 foi adjudicada a demolição do convento, que incluiria o claustro. Um movimento de cidadãos, encabeçado por Francisco Martins Sarmento travaria a demolição da arcaria, mas já não foi a tempo de impedir a destruição do piso superior do claustro. O que hoje existe …
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