Confesso-me lambareiro. Mas, se aprecio um bom doce, ainda gosto mais de um texto que fale de lambarices, desde que seja bem escrito . Como este que aqui vai, de um escritor de bons recursos, embora algo esquecido, Eduardo de Almeida. Partindo do Abade de Tagilde, reconta- nos velhas histórias de gula e deleite, em que o toucinho-do-céu de Santa Clara de Guimarães é o protagonista. Este celestial toucinho é um manjar celestial pelo qual vale a pena lutar, nem que seja em tribunal, como um dia lutou o padre de Arões. Podeis acred…
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