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A Oliveira em 1813
A Oliveira, por John Synge, 1813. John Henry Synge (1788-1845), artista e pedagogo irlandês, nasceu em Dublin no seio de uma família protestante. Em 1805, tornou-se aluno do Trinity College, em Dublin, de onde transitou para o Magdalen College, em Oxford. Em 1812, concluída a sua formação, iniciou uma grande viagem pela Europa, que terminaria na Suíça, onde permaneceu dois anos e se tornou discípulo de Johann Heinrich Pestalozzi (1742-1827), educador e defensor da reforma da educação, impregnando-a de um sentido mais humanista e afectivo…
O coruchéu da Torre da Colegiada
A torre da Colegiada, antes de Julho de 1913. Em 1913, a Câmara Municipal de Guimarães, avançou com um conjunto de intervenções na igreja da Colegiada e na sua envolvente, que foram classificadas como obras de “saneamento artístico” que visavam eliminar excrescências que desprezavam a estética e a traça original do monumento, mandando retirar o armário-oratório que estava pendurado dentro do Padrão da Oliveira, eliminar as grades de ferro que limitavam o acesso ao padrão e ao pórtico da igreja e demolir o coruchéu em forma de pir…
Viva o rei e mãos ao alto!
Ilustração Católica , n.º 96, 1 de Maio de 1915, p. 692 Muito se tem dito e escrito sobre violência contra os monárquicos, censura à imprensa e anticlericalismo durante a Primeira República. A fotografia que aqui se reproduz, com uma criança de tenra idade a apontar uma pistola, em frente a uma bandeira da monarquia, enrolada noutra e com uma espingarda junto aos joelhos, foi publicada no dia 1 de Maio de 1915, numa revista católica, que não consta que tenha sido suspensa. Como era diferente a educação das crianças, no tempo das nossas…
A Caminho de S. Torcato, com Alfredo Guimarães
Alfredo Guimarães (1882-1958), ficou conhecido por ter instalado o Museu de Alberto Sampaio, de que seria director durante quase um quarto de século, começou por ensaiar uma carreira literária. Escreveu poesia, teatro, alguma ficção e crónica. No verbete que lhe é dedicado no Dicionário Bibliográfico Português , iniciado por Inocêncio Francisco da Silva e continuado por Brito Aranha, lemos: Nasceu em Guimarães, em 7 de Setembro de 1882, tendo-se dedicado no segundo decénio da vida ao comércio. Em 1905 apresentou-se como poeta na Rev…
A romaria de S. Torcato de 1913
Chegada dos romeiros a S. Torcato. Em 1913, a romaria de S. Torcato aconteceu no dia 13 de Julho. Rezam as crónicas que o dia esteve fresco e convidativo para uma jornada de passeio. Os romeiros foram aos milhares. Muitos deles vinham de longe e eram descarregados, em levas sucessivas, na estação de caminho-de-ferro de Guimarães de onde seguiam, quase sempre a pé, até S. Torcato. Os amigos do alheio também marcaram presença em grande número, dizia-se, mas parece que não terão tido um dia muito proveitoso. A procissão, os coros e o fogo …
O Grupo de Foot-Ball Vimaranense
Grupo de Foot-Ball Vimaranense promotor da corrida pedestre na encantadora montanha da Penha De pé — José Ribeiro, Gualdino Pereira, Pereira Mendes. Alberto Castro, José Fernandes, Manuel Pires e Belmiro de Oliveira Sentados — Arlindo Souto, Casimiro Fernandes, António Pereira, António Abreu, Alberto Vieira [Braga] e Francisco Mendes. O Grupo de Foot-Ball Vimaranense, que terá sido a primeira agremiação desportiva vimaranense dedicada ao futebol (tinha duas equipas que se defrontaram entre si no primeiro jogo de futebol de que há r…
22 de maio de 1917: O contingente de Guimarães parte para a Grande Guerra.
Na sua edição de 9 de Junho de 1917, a revista bracarense Ilustração Católica publica uma reportagem fotográfica, com imagens colhidas por T. Mendes, que documenta os preparativos e a partida do contingente do Regimento de Infantaria 20, que iria partir para França para se incorporar no Corpo Expedicionário Português que combatia ao lado dos Aliados, nas trincheiras da Grande Guerra. Os soldados estavam aquartelados no Campo do Proposto, nas instalações da Escola Industrial Francisco de Holanda e foi aí que se juntou a imensa multidão que, no…
Memórias Paroquiais de 1758: Ruílhe
E chegamos ao fim de um roteiro que começamos a percorrer no dia 18 de Janeiro. Com Ruílhe, ficam publicadas as Memórias Paroquias do concelho de Guimarães em 1758. Tal como na de Cunha, na memória de Ruílhe há referência à tradição a que estavam obrigados moradores daquelas freguesias que se consumava na " ignominiosa acção de irem à dita vila, sete vezes ao ano, varrerem o terreiro da Senhora da Oliveira e os açougues, com umas insígnias injuriosas", sobre a qual já muito escrevemos na série de textos sobre a servidão de C…
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