Ao Padre Macedo elogiando a Zamperina em uma Ode discretíssima. Soa no sacro monte uma buzina, Ajuntam-se os antigos escritores, Mostra-lhe Apolo cheio de furores A ode do Macedo à Zamperina: V irgílio pasma, Homero não atina, Sufoca-se de mágoas e rancores; Já Sannazaro diz : “Votem, senhores, Acudamos depressa a esta ruína!” Vários votos se dão ao delinquente; Que seja pelas ruas apupado... Porém não quer Apolo, nem consente: Mandam enfim, que seja tosquiado, Que use de cabeleira, ou de crescente, E …
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