À vez primeira que o autor entrou em casa de João Ferreira, um dos primeiros homens, e o mais benemérito do nome de bom amigo. Entro em casas de Condes e Marqueses, E em panos vejo, aos persas imputados, Homens sem braços, outros degolados, Tudo ao dente dos ratos portugueses: Vou mais dentro, e diviso trinta arneses , Com mil teias de aranha eclipsados; Dois saguins me esperam pendurados, Que são de casa os servos mais corteses: Ao som do chá, que bebo em louça grossa, Tosse o fidalgo, falo-lhe a seu jeito, E…
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