Estando a arrumar os papéis, terminados os trabalhos de preparação da exposição O Tempo Tão Suspirado , encontrei entre as páginas de um livro, uns gatafunhos curiosos, que, depois de decifrados, remetem para uma velha tradição muito nossa, a da poesia repentista. Não nos faltam exemplos de produções poéticas deste género, na sua maioria saídas das camadas populares e pouco letradas (o que está muito longe de ser é o mesmo que dizer "pouco cultas"). Mas também os encontramos entre gente erudita que, por puro divertimento, dá largas à…
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